quinta-feira, junho 26, 2008

Confissão

Despertei sentimentos proibidos
Que fizeram de mim uma ave ferida.
O sono era profundo, o sonho era triste,
Nos meus olhos, desejos de despedida
Das noites sonâmbulas em que te procurei
E tu não me viste.
Insatisfeita de ilusões, a minha fome era de ti,
Pura e digna, a verter poesia no silêncio,
Assim te senti,
Quando te encontrei e deste vida ao meu corpo
E lhe tolheste o medo de amar,
De desatracar o navio do porto
E navegá-lo em alto mar.
Enfrentar o assustador,
Pois a maior aflição seria nunca ter partido
Em busca do teu amor.