quinta-feira, junho 26, 2008

Confissão

Despertei sentimentos proibidos
Que fizeram de mim uma ave ferida.
O sono era profundo, o sonho era triste,
Nos meus olhos, desejos de despedida
Das noites sonâmbulas em que te procurei
E tu não me viste.
Insatisfeita de ilusões, a minha fome era de ti,
Pura e digna, a verter poesia no silêncio,
Assim te senti,
Quando te encontrei e deste vida ao meu corpo
E lhe tolheste o medo de amar,
De desatracar o navio do porto
E navegá-lo em alto mar.
Enfrentar o assustador,
Pois a maior aflição seria nunca ter partido
Em busca do teu amor.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

....
"Quando digo que te amo

Absorvo-te com todos os sentidos,

Na fome de ti,

Porque quando digo que te amo

É agora

E sei, agora, que agora

És.



E quando te digo que te amo...

...é tão pouco!

È tão excessivamente pouco, afinal,

O que te digo...

...quando te digo que te amo......


Olga Fonseca

E tu és o meu porto de partida,
És o meu porto de abrigo,
És este mar infinito,
Em que me perco e me encontro...
Quero naufragar no teu olhar,
Para renascer no teu abraço...

10:25 da tarde  

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