segunda-feira, outubro 02, 2006

Frente a frente

Frente a frente

Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.


Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!


Eugénio de Andrade

3 Comments:

Blogger Unknown said...

Eugénio de Andrade!!!

Há poetas que não se explicam: sentem-se! É como que um toque de pele...
Eugénio de Andrade provoca-me esse sentir!
Feliz escolha a tua.
Bjs.

6:39 da tarde  
Blogger My Mind said...

Partilho das tuas palavras.
Também em mim a sua poesia transborda da essência do sentir...
Explicações para quê? Basta ler e, por vezes (como é o caso), partilhar.

Citando W. Faulkner: " A voz do poeta não precisa de ser apenas um registo do homem, pode ser também um dos seus amparos, o pilar que o ajude a resistir e a prevalecer"

5:23 da tarde  
Blogger Unknown said...

Frente a frente...olhar nos olhos e expressar o que se sente...atrás de um ecran é tudo tão impessoal...mas mesmo sem estar frente a frente pela voz, pela maneira que se escreve,sentimos perto ou distante....e acredita que se consegue a sentir perto....
um abraço
brisa de palavras

10:48 da tarde  

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