domingo, setembro 10, 2006

Todo o tempo do mundo

Os meus Domingos costumam serem dias sem pressas nem atrasos.
Quebra-se a rotina quotidiana e o dia parece dilatar-se e nele caber todo o tempo do mundo. Inclusive o abençoado e imprescindível tempo de reflexão.
Hoje dei por mim a reflectir sobre a trágica morte da investigadora portuguesa, na Amazónia : http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn01013206050906.
Notícias como esta cortam-me o peito.
O fio da vida que a unia a este mundo foi cortado de forma abrupta, imprevisível e dolorosa.
As suas investigações e pesquisas ambientais cessaram; e parece-me que faria tanto sentido que tivessem sido concluídas numa tese de doutoramento.
Não houve tempo. O futuro prometido desta jovem não se efectivou e ela não teve todo o tempo do mundo, como merecia ter tido. Mas foi vítima do estado do mundo...

Por certo que agora estará num lugar melhor e terá toda a eternidade...



3 Comments:

Blogger Anonyma said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

10:25 da manhã  
Blogger Anonyma said...

Mais do que a morte em si, companheira de vida de todos nós, o que me entristeceu na notícia foi a forma como morreu.
Tens razão que o potencial deste ser era certamente imenso, mas sabes...mais do que os jovens ceifados cujo potencial permanece uma incógnica, chocam-me todos os outros com tanto potencial e que tanto medo têm da vida, que desistem, que se acomodam...

10:47 da manhã  
Blogger My Mind said...

Essa é uma forma triste de ir morrendo...
É verdade que nem todos os jovens com potencial são corajosos, lutadores ou determinados em realizar os seus sonhos; também por isso, parte deles acabam por seguir as suas vidas pelo caminho mais fácil: a acomodação.
A mim, sempre me assustou mais a ideia de um dia "desistir de lutar" do que a de "morrer a lutar"!

9:49 da tarde  

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