A louca exérese da loucura
A mesma que, entranhada até ao seu mais profundo interstício de incertezas e contradições, reclama uma incontestável sanidade mental (reclamação tão típica do verdadeiro louco).
É óbvia a minha desconfiança daqueles que julgam possuírem o reino das certezas absolutas e que atribuem à loucura a atitude mais corajosa e valente que outro ser humano possa ter.
Se assim for, que fique registado que não abdico da estimada loucura que neste mundo me couber!
Quero continuar a pensar e tomar a liberdade (a que tenho direito) de ter opinião própria. Traçar o meu rumo e fazer o que estiver ao meu alcance ( um grão de areia, imagino!) para alterar certas injustiças e preconceitos.
Por vezes, a solidão de mergulhar em águas desconhecidas, e não ter que nadar, sempre e necessariamente, a favor das correntezas.
E talvez seja esta a grande riqueza da loucura: confere força e resistência aos que dela se alimentam.
4 Comments:
Ai Que bom ser louco!!! Mas Mais mais que ser é deitar essa loucura cá para fora!!! Fazer uma loucura, ou várias rsss e que tal fazermos uma loucura??? rsss
beijo menina com vontade de ser loucura!!
brisa de palavras
Olha se eu vivesse na Idade Média... Com o pedregulho de loucura que devo ter instalado na cabeça...bem estava feita!
E aqui fica a minha vontade devidamente expressa: não autorizo qualquer exérese para a retirada do calhau!
Sorry, não era meu propósito desvirtuar o lado sério do teu post!
Beijo
Tanto que haverá para dizer sobre a loucura! Libertar a loucura? Por vezes também é necessário...
Abraço
J.:Aposto que o meu é maior!! :))
E deve ter uma localização...sei lá: a congestionar um aqueduto que temos para aqueles lados...ou instalado na "sela turca"...
Mas, apesar de certos estragos, já me afeiçoei a ele :) e, como tu, também não autorizo a exérese!
Por outro lado, os neurocirurgiões de hoje nem cheguem aos calcanhares daquelas figuras medievais! Até operavam com funis e livros em cima da cabeça!! Que classe!:)
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